terça-feira, 13 de setembro de 2011

"Não acredito que o sofrimento, puro e simples, ensine. Se o sofrimento por si só ensinasse, o mundo inteiro seria sábio, uma vez que todos sofrem. Ao sofrimento devem-se acrescentar o profundo pesar, a compreensão, a paciência, o amor, a receptividade e a disposição para permanecer vulnerável ao próprio sofrimento." Anne Morrow Lindberg. Jesus ressaltou essa questão em duas passagens diferentes do Novo Testamento. Certa vez, seus discípulos apontaram para um cego e perguntaram quem havia pecado a ponto de produzir tamanho sofrimento - o cego ou seus pais. Jesus respondeu que nem o cego nem seus pais havia pecado (João 9.1-5). Em outra ocasião, Jesus comentou sobre dois acontecimentos recentes de sua época: a queda de uma torre, provocando a morte de 18 pessoas, e a matança de alguns fiéis no interior do templo, determinada pelo governo. Aqueles que morreram com a queda da torre, disse Ele, não eram mais culpados do que qualquer outra pessoa (Lucas 13.1-5). Eles nada haviam feito para merecer aquela dor. Existem exceções, é claro. Em alguns casos, a dor esta nitidamente relacionada aos erros de comportamento: as vítimas de doenças sexualmente transmissíveis e as pessoas atingidas por enfermidades relacionadas ao fumo e ao álcool não precisam perder seu tempo tentando descobrir a "mensagem" de sua dor. Entretanto, a maior parte de nós, na maioria das vez, não está sendo punida por Deus. Ao contrário, o nosso sofrimento segue um padrão de dores inesperadas e inexplicáveis, como aquelas vivenciadas por Jó e pelas vítimas das catástrofes descritas por Jesus. Justo é o SENHOR em todos os seus caminhos, benigno em todas as suas obras. Salmo 145.17

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