sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Grande Busca

Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. JEREMIAS, 29:13 * VOCÊ iniciou a Grande Busca no momento em que nasceu. Passa¬ram-se muitos anos, talvez, antes que você percebesse, antes que se tornasse evidente que esteve sempre buscando — buscando algo que nunca teve — buscando algo que era mais importante do que tudo na vida. Algumas vezes você tentou esquecer. Algumas vezes ten¬tou ocupar-se com outras coisas, de modo que não houvesse tempo nem atenção para nada além dos problemas imediatos. Algumas ve¬zes pode até ter achado que se livrara da necessidade de continuar buscando esta coisa sem nome. Em alguns momentos, você quase conseguiu abandonar a busca por completo. Mas foi sempre envol¬vido por ela de novo — teve sempre que retomá-la. Nos momentos mais solitários de sua vida, você olhou para ou¬tros homens e mulheres e imaginou se também estariam buscando — algo que não podiam descrever, mas sabiam que queriam e ne¬cessitavam. Alguns deles pareciam ter encontrado a realização no casamento e na vida familiar. Outros partiram para alcançar fama e fortuna em outras partes do mundo. Contudo, outros permaneceram no país e prosperaram, e olhando-os, você talvez tenha pensa¬do: "Estas pessoas não participam da Grande Busca. Elas encon¬traram seu caminho. Sabiam seu objetivo e conseguiram atingi-lo. Somente eu percorro este caminho que não leva a parte alguma. So¬mente eu continuo perguntando, buscando, tropeçando ao longo des¬ta estrada escura e desesperadora que não tem sinalização." Mas você não está só. Toda a humanidade percorre este cami¬nho com você, pois todos encontram-se nesta mesma busca. Toda a humanidade está buscando a resposta para a confusão, a doença moral, o vazio espiritual que oprime o mundo. Toda a humanidade implora orientação, auxílio, paz. Dizem que vivemos na "era da ansiedade". Historiadores mos¬tram que houve poucas vezes na história da humanidade em que o homem esteve sujeito a tanto medo e incerteza. Todos os esteios fa¬miliares que conhecíamos parecem ter sido destruídos. Falamos de paz, porém nos defrontamos com constância com a guerra. Plane¬jamos complexos esquemas de segurança, mas ainda não a encon¬tramos. Tentamos nos agarrar a qualquer oportunidade passageira e, mesmo quando a agarramos, ela desaparece. Durante gerações, corremos como crianças assustadas, primei¬ro por um beco sem saída e depois por outro. Todas as vezes dize mos a nós mesmos: "Este é o caminho certo, este nos levará aonde queremos ir." Mas todas as vezes estivemos errados

Nenhum comentário:

Postar um comentário