domingo, 12 de fevereiro de 2012

Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. JEREMIAS, 29:13 * VOCÊ iniciou a Grande Busca no momento em que nasceu. Passaram-se muitos anos, talvez, antes que você percebesse, antes que se tornasse evidente que esteve sempre buscando — buscando algo que nunca teve — buscando algo que era mais importante do que tudo na vida. Algumas vezes você tentou esquecer. Algumas vezes tentou ocupar-se com outras coisas, de modo que não houvesse tempo nem atenção para nada além dos problemas imediatos. Algumas vezes pode até ter achado que se livrara da necessidade de continuar buscando esta coisa sem nome. Em alguns momentos, você quase conseguiu abandonar a busca por completo. Mas foi sempre envolvido por ela de novo — teve sempre que retomá-la. Nos momentos mais solitários de sua vida, você olhou para outros homens e mulheres e imaginou se também estariam buscando — algo que não podiam descrever, mas sabiam que queriam e necessitavam. Alguns deles pareciam ter encontrado a realização no casamento e na vida familiar. Outros partiram para alcançar fama e fortuna em outras partes do mundo. Contudo, outros permaneceram no país e prosperaram, e olhando-os, você consegue entender que sua busca o levará a cruz e nela todas as coisas subsistem.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

"Não acredito que o sofrimento, puro e simples, ensine. Se o sofrimento por si só ensinasse, o mundo inteiro seria sábio, uma vez que todos sofrem. Ao sofrimento devem-se acrescentar o profundo pesar, a compreensão, a paciência, o amor, a receptividade e a disposição para permanecer vulnerável ao próprio sofrimento." Anne Morrow Lindberg. Jesus ressaltou essa questão em duas passagens diferentes do Novo Testamento. Certa vez, seus discípulos apontaram para um cego e perguntaram quem havia pecado a ponto de produzir tamanho sofrimento - o cego ou seus pais. Jesus respondeu que nem o cego nem seus pais havia pecado (João 9.1-5). Em outra ocasião, Jesus comentou sobre dois acontecimentos recentes de sua época: a queda de uma torre, provocando a morte de 18 pessoas, e a matança de alguns fiéis no interior do templo, determinada pelo governo. Aqueles que morreram com a queda da torre, disse Ele, não eram mais culpados do que qualquer outra pessoa (Lucas 13.1-5). Eles nada haviam feito para merecer aquela dor. Existem exceções, é claro. Em alguns casos, a dor esta nitidamente relacionada aos erros de comportamento: as vítimas de doenças sexualmente transmissíveis e as pessoas atingidas por enfermidades relacionadas ao fumo e ao álcool não precisam perder seu tempo tentando descobrir a "mensagem" de sua dor. Entretanto, a maior parte de nós, na maioria das vez, não está sendo punida por Deus. Ao contrário, o nosso sofrimento segue um padrão de dores inesperadas e inexplicáveis, como aquelas vivenciadas por Jó e pelas vítimas das catástrofes descritas por Jesus. Justo é o SENHOR em todos os seus caminhos, benigno em todas as suas obras. Salmo 145.17

domingo, 11 de setembro de 2011

O PRECIOSO SANGUE DE CRISTO - C.H.SPURGEON

Desde o princípio o sangue tem sido considerado por Deus como algo muito precioso. Ele delimitou esta fonte de vitalidade com as mais solenes sanções. O Senhor assim ordenou a Noé e a seus descendentes: "A carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis" (Gên. 9:4). O homem tinha "tudo o que se move sobre a terra" (Gên. 9:3) para lhe servir de alimento, porém, de modo algum, poderia comer o sangue com a carne. Os animais sufocados deviam ser considerados impróprios para serem ingeridos, visto que Deus não queria que o homem se familiarizasse com o sangue, comendo-o ou bebendo-o de nenhuma forma. Desse modo, mesmo o sangue de touros e bodes tinha algo de sagrado que lhe foi conferido pelos decretos de Deus. Quanto ao sangue do homem, lembremo-nos de como Deus é ameaçador: "Certamente requererei o vosso sangue, o sangue da vossa vida; de todo animal o requererei, como também da mão do homem, sim, da mão do próximo de cada um requererei a vida do homem. Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado; porque Deus fez o homem conforme a Sua imagem" (Gên. 9:5). É verdade que o primeiro homicida não teve seu sangue derramado pelo homem, mas por outro lado, o crime era algo novo e a penalidade ainda não havia sido estabelecida e proclamada, e por isso o caso foi claramente excepcional e único; e mais, provavelmente a sentença de Caim foi muito mais terrível do que se ele tivesse sido morto naquele instante. Foi-lhe permitido dar vazão a sua iniqüidade, ser um fugitivo e vagabundo sobre a face da terra, para então receber a terrível herança da ira, a qual foi, sem dúvida, grandemente acrescentada pela sua vida de pecado. Sob a dispensação teocrática, na qual Deus era o Rei e governava Israel, o homicídio era punido da maneira mais exemplar, e nunca havia nenhuma tolerância ou desculpa aceitável. Olho por olho, dente por dente, vida por vida, era a inflexível e inexorável lei. Está expressamente escrito: "não tomareis expiação pela vida do homicida que é culpado de morte: antes certamente morrerá". Mesmo nos casos onde a vida era tirada aciden-talmente ou por uma fatalidade, o ocorrido não era tolerado. O assassino fugia imediatamente para a cidade de refúgio, onde, após ter seu caso devidamente processado, era-lhe permitido residir; mas não havia segurança para ele em lugar algum até a morte do sumo sacerdote. A lei geral para todos os casos era: "Assim, não profanareis a terra em que estais; porque o sangue faz profanar a terra: nenhuma expiação se fará pela terra por causa do sangue que se derramar nela, senão com o sangue daquele que o derramou. Não contaminareis pois, a terra na qual vós habitareis, no meio da qual eu habitarei, pois eu, o Senhor, habito no meio dos filhos de Israel". (Num. 35:33-34). Está claro, portanto, que o sangue sempre foi precioso aos olhos de Deus, e Ele quer que o seja também aos nossos. Ora, se em casos comuns o tirar a vida é tão impor¬tante, poderão imaginar o que está no coração de Deus quando Ele diz: "preciosa é à vista do Senhor a morte dos seus santos"? (Sal. 116:15). Se a morte de um rebelde é importante, o que dizer da morte de um filho? Se Ele não contempla o derramamento do sangue de Seus próprios inimigos e daqueles que O ofenderam sem proclamar vingança, o que vocês pensam sobre Seus eleitos, a respeito dos quais Ele diz: "Precioso é o sangue destes aos meus olhos"? Ele não os vingaria ainda que demore em fazê-lo? A meretriz de Roma cuja taça foi cheia com o sangue dos santos, permanecerá muito tempo sem punição? Os mártires do Piedmont e dos Alpes, e da nossa Smithfield, e das montanhas da Escócia não terão de Deus a vingança devida por tudo o que sofreram, e pelo sangue que derramaram na defesa de Sua causa? Eu os tenho trazido do animal para o homem, e do homem para os homens escolhidos de Deus, os mártires. Tenho ainda outro lance para lhes apresentar: é o maior de todos eles - é o do sangue de Jesus Cristo. Aqui o poder da expressão poderia falhar em transmitir-lhes a idéia da preciosidade! Eis uma Pessoa inocente, sem nenhuma contaminação ou imperfeição; uma Pessoa digna, que magnificou a lei e tornou-a honrosa - uma Pessoa que serviu tanto a Deus como ao homem, mesmo até a morte. E não somente isto, mas aqui temos uma Pessoa divina - tão divina que em Atos dos Apóstolos Paulo chama Seu sangue de "o sangue de Deus". Colo¬quemos inocência, mérito, dignidade, posição e até mesmo deidade numa escala e então imaginemos quão inestimável é o valor do sangue vertido por Jesus Cristo. Anjos devem ter presenciado aquele inigualável derrama¬mento de sangue com admiração e espanto, e mesmo o próprio Deus viu o que nunca antes havia sido visto na criação ou na providência; Ele viu a Si mesmo muito mais gloriosamente apresentando do que o faz todo o universo. Aproximemo-nos do texto para tentar demonstrar a preciosidade do sangue de Cristo. Vamos limitar-nos a enumerar algumas propriedades desse sangue precioso. Enquanto estudava este assunto, senti que teria tantos itens que alguns de vocês comparariam meu sermão aos ossos secos da visão de Ezequiel. Eles eram muitos e estavam realmente muito secos; mas creio que o Espírito Santo descerá sobre os ossos do meu sermão, os quais, ainda que secos, serão agitados e cheios de vida, e vocês vão admirar o extraordinariamente grande exército de pensamentos de amor e benevolência de Deus para com Seu povo, expresso no sacrifício do Seu próprio Filho amado. O precioso sangue de Cristo é útil ao povo de Deus de muitas maneiras. Pretendemos falar a respeito de doze delas. Afinal, a verdadeira preciosidade de algo vai depender de sua utilidade para nós em tempos de aflições e provas. Um saco de pérolas seria para nós muito mais precioso do que um saco de migalhas de pão, porém, vocês devem ter ouvido a história do homem no deserto que, já cambaleando, quase morto, tropeçou num saco e abrindo-o esperançoso de que pudesse ser a mochila de algum viajante com alguma comida, encontrou nele apenas pérolas! Quanto mais valioso teria sido para ele se se tratasse de pedaços de pão! Eu digo, na hora da necessidade e do perigo, o uso que podemos fazer de alguma coisa constitui sua verdadeira preciosidade. Isto pode não estar de acordo com a política econômica, mas está de acordo com o bom senso.

Cuide dos cordeirinhos

Nem os melhores da igreja são bons demais para esta obra. Não pense que, por você já ter outro trabalho para fazer, não deva se interessar por esta espécie de trabalho santo; ao contrário, com toda bondade, de acordo com suas possibilidades, disponha-se a ajudar os pequeninos e alegrar aqueles que têm o chamado para cuidar deles. Para todos nós vem a mensagem: "Cuide de meus cordeiros" (nvi), "Apascente os meus cordeiros" (ara). Para o pastor e para todas as pessoas que conheçam as coisas de Deus, é dada a comissão. Cuide bem das crianças que estão em Cristo Jesus. Pedro era um líder entre os crentes, contudo, ele devia alimentar os cordeiros. Os cordeiros são os mais novos do rebanho. Por isso, devemos cuidar de modo especial daqueles que são novos na graça. Podem ser velhos em anos, mas ainda assim serem bebês na graça quanto à idade de sua vida espiritual, e por isso precisarem da tutela de um bom pastor. Assim que uma pessoa é convertida e acrescentada à igreja, ela deve tornar-se alvo do cuidado e da bondade de seus irmãos na fé. Ela acabou de chegar entre nós e não tem amigos conhecidos entre os santos, portanto, devemos ser amigáveis com essa pessoa. Mesmo que seja para deixar nossos amigos mais antigos, precisamos ser bondosos para com aqueles que são recém-escapados do mundo, e que vieram encontrar refúgio no Todo-Poderoso e no seu povo. Vigie com cuidado incessante por esses bebês recém-nascidos que são fortes em desejos, mas em nada além disso. Eles acabam de sair das trevas, estão engatinhando, e seus olhos quase não agüentam a luz; sejamos sombra para eles até se acostumarem com a intensa claridade diurna do evangelho. Entregue-se, "vicie-se", no trabalho santo de cuidar dos fracos e abatidos. O próprio Pedro naquela manhã deve ter se sentido como um recruta, pois, em certo sentido, ele havia dado fim à sua vida cristã ao negar sua fé diante de seu Senhor e seus irmãos; e, por isso, porque foi levado dessa forma a se simpatizar com recrutas, ele foi comissionado para agir como um guardião deles. Os novos convertidos são tímidos demais para pedir a nossa ajuda; por isso mesmo eles nos são apresentados pelo nosso Senhor que, com uma palavra enfática de comando, diz: "Cuide dos meus cordeiros." E esta será a nossa recompensa: "O que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram". Por mais novo que um crente seja, ele deve fazer uma confissão aberta, uma confissão pública da sua fé e ser arrebanhado para fazer parte do rebanho completo de Cristo. Não estamos entre aqueles que desconfiam da piedade jovem. Jamais podemos duvidar daqueles que se arrependem enquanto têm pouca idade tanto quanto daqueles que se arrependeram tarde na vida. Dos dois, achamos estes últimos mais para serem questionados do que os primeiros: pois é maior a probabilidade que o medo egoísta de castigo e o temor da morte produzam uma fé falsa do que a mera infantilidade. Quanta coisa a criança deixou de ver que poderia tê-la estragado! Quanto ela não conhece que, se Deus quiser, esperamos que ela nunca conheça! Ah, quanto há de brilho e confiança em crianças quando convertidas a Deus que não é visto em convertidos mais velhos! Nosso Senhor Jesus era profundamente solidário com as crianças, e pouco se parece com Cristo quem as olha como sendo um estorvo no mundo, e quem as trata como se fossem pequenos enganadores ou tolos e simplórios. Você que leciona em nossas escolas tem esse privilégio alegre de descobrir onde estão os cordeiros verdadeiros que realmente são os cordeiros do rebanho de Cristo — e é para você que ele diz: "Cuide dos meus cordeiros"; isto é, dê instrução àqueles que são verdadeiramente cheios de graça, mas novos na idade
Esse foi o tempo de ser tratado por Deus e receber dele ensinamentos preciosos.

Ele nunca nos deixa só

Quando Jesus estava ensinando Seus discípulos, preparando-os para o que Ele sabia ser o fim, Seu coração estava preocupado com eles, porque sabia que eles estavam confusos e tristes. Posso imaginá-Lo indo de um em um, pondo seu braço ao redor do ombro deles. A cada um ele explicava em palavras simples, assim como nós o fazemos com nossas crianças, as verdades importantes que queria que eles entendessem. A certa altura Ele disse: "Agora vou para junto daquele que me enviou, e nenhum de vós me pergunta: Para onde vais? Pelo contrário, porque vos tenho dito estas coisas, a tristeza encheu o vosso coração. Mas eu vos digo e verdade: Convém-vos que eu vá, porque se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei" (João 16:5-7). Isto é uma promessa! A vinda do Espírito estava baseada sobre a palavra do Senhor Jesus Cristo. Não foram estabelecidas condições, Jesus me disse que enviaria o Consolador (ou "Ajudador") a alguns crentes, e não a outros. Nem disse que deveríamos pertencer a alguma organização especial ou estar mais alto na escala de espiritualidade do que outros. Ele disse especialmente: "Se eu for, eu vo-lo enviarei." Quando Jesus faz uma promessa, ele não a quebra nem a esquece. Podemos duvidar da promessa de algum amigo ou de alguém da família; podemos até duvidar das nossas promessas feitas a outros. Mas Jesus nunca nos deu uma promessa que tenha alguma sombra de dúvida. Algumas pessoas rebaixam Jesus Cristo, chamando-O de um "grande líder" ou um dos maiores líderes religiosos do mundo, Entretanto, no tocante a promessas, é interessante contrastar suas palavras com as de outros grandes líderes religiosos ou filosóficos. Por exemplo, quando o fundador do budismo estava se despedindo dos seus seguidores, disse: "Vocês têm de ser sua própria luz!" Ou quando Sócrates estava para tomar aquele copo fatal, um dos discípulos lamentou-se, dizendo que ele os estava deixando órfãos. Os líderes das religiões e filosofias do mundo não eram capazes de prometer que nunca deixariam os seus seguidores. Os discípulos de Jesus Cristo, no entanto, não foram deixados sós. Ele disse: "Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros" (João 14:18). É interessante notar que a palavra grega para "órfãos" é a mesma que o discípulo de Sócrates usou quando compreendeu que seu mestre o deixaria sozinho. Jesus disse que deixaria Seus discípulos por algum tempo, o que de fato fez. Durante os horas terríveis da crucificação, morte e sepultamento, dúvidas cruéis tomaram conta das mentes dos que O amavam, Ele ainda não havia sido "glorificado", e por isso a promessa do Seu Espírito ainda não tinha se concretizado. Mas nós sabemos o que aconteceu. Deus O levantou dos mortos e Lhe deu glória. Falando a cristãos, as Escrituras dizem que Cristo veio "por amor de vós, que, por meio dele, tendes fé em Deus, o qual o ressuscitou dentre os mortos e lhe deu glória, de sorte que a vossa fé e esperança estejam em Deus" (I Pedro 1:20, 21). Deus tinha mandado "esperar" pelo Espírito que deveria vir. Jesus ressuscitou dos mortos e foi visto pelos Seus discípulos. Incapazes de compreender o que estava acontecendo, eles não O reconheceram a princípio, e ficaram assustados porque pensavam estar vendo um fantasma. Para confirmar sua realidade física Jesus lhes disse que tocassem nEle, e até pediu algo para comer, Um fantasma não tem carne e ossos, não é? Nem poderia comer, não é verdade? Então, este era Jesus, não o Espírito que Ele havia prometido. Mesmo assim, Ele disse que continuassem esperando! Ainda não chegara a hora. A promessa foi cumprida 50 dias depois, no dia de Pentecostes. Que dia! Para nós, com nossa mentalidade prática, terrena, científica, é difícil imaginar os acontecimentos impressionantes daquele dia. "Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidas na mesmo lugar; de repente veio do céu um som, corno de um vento impetuoso, e encheu toda a usa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito santo, e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem" (Atos 2:1-4). Tinha chegado aquele que eles deveriam "esperar"! Que diferença faz a ênfase de uma palavra na descrição de um acontecimento de tão abaladora importância! Antes de Pentecostes a ênfase estava na palavra "pedir". "Se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito santo àqueles que lhe pedirem?" (Lucas11:13, grifo meu). Depois de Pentecostes a ênfase estava na palavra "receber". Pedro, em seu Sermão cheio de poder, naquele mesmo dia, disse: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo" (Atos 2:38, grifo meu). Estas são as boas novas: não estamos mais esperando pelo Espírito Santo – Ele está esperando por nós. Não estamos mais vivendo em tempo de promessa, mas em dias de cumprimento. Os que faziam parte da Igreja Primitiva, aqueles homens, mulheres e crianças que conheciam a realidade do poder do Espírita Santo, foram totalmente transformados. O ímpeto de poder que eles experimentaram no dia de Pentecostes é característico da época que nos deu o Novo Testamento. O Espírito Santo foi prometido, a promessa foi cumprida, os discípulos foram transformados, e a glória disto tudo para nós é que Ele está presente em todo crente verdadeiro hoje em dia. Assim, o Seu poder também está à disposição de nós hoje.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Grande Busca

Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. JEREMIAS, 29:13 * VOCÊ iniciou a Grande Busca no momento em que nasceu. Passa¬ram-se muitos anos, talvez, antes que você percebesse, antes que se tornasse evidente que esteve sempre buscando — buscando algo que nunca teve — buscando algo que era mais importante do que tudo na vida. Algumas vezes você tentou esquecer. Algumas vezes ten¬tou ocupar-se com outras coisas, de modo que não houvesse tempo nem atenção para nada além dos problemas imediatos. Algumas ve¬zes pode até ter achado que se livrara da necessidade de continuar buscando esta coisa sem nome. Em alguns momentos, você quase conseguiu abandonar a busca por completo. Mas foi sempre envol¬vido por ela de novo — teve sempre que retomá-la. Nos momentos mais solitários de sua vida, você olhou para ou¬tros homens e mulheres e imaginou se também estariam buscando — algo que não podiam descrever, mas sabiam que queriam e ne¬cessitavam. Alguns deles pareciam ter encontrado a realização no casamento e na vida familiar. Outros partiram para alcançar fama e fortuna em outras partes do mundo. Contudo, outros permaneceram no país e prosperaram, e olhando-os, você talvez tenha pensa¬do: "Estas pessoas não participam da Grande Busca. Elas encon¬traram seu caminho. Sabiam seu objetivo e conseguiram atingi-lo. Somente eu percorro este caminho que não leva a parte alguma. So¬mente eu continuo perguntando, buscando, tropeçando ao longo des¬ta estrada escura e desesperadora que não tem sinalização." Mas você não está só. Toda a humanidade percorre este cami¬nho com você, pois todos encontram-se nesta mesma busca. Toda a humanidade está buscando a resposta para a confusão, a doença moral, o vazio espiritual que oprime o mundo. Toda a humanidade implora orientação, auxílio, paz. Dizem que vivemos na "era da ansiedade". Historiadores mos¬tram que houve poucas vezes na história da humanidade em que o homem esteve sujeito a tanto medo e incerteza. Todos os esteios fa¬miliares que conhecíamos parecem ter sido destruídos. Falamos de paz, porém nos defrontamos com constância com a guerra. Plane¬jamos complexos esquemas de segurança, mas ainda não a encon¬tramos. Tentamos nos agarrar a qualquer oportunidade passageira e, mesmo quando a agarramos, ela desaparece. Durante gerações, corremos como crianças assustadas, primei¬ro por um beco sem saída e depois por outro. Todas as vezes dize mos a nós mesmos: "Este é o caminho certo, este nos levará aonde queremos ir." Mas todas as vezes estivemos errados